quarta-feira, dezembro 30, 2009

Carta aberta

Obrigada _.

Há tanto a dizer sobre esta mulher, esta amiga, esta mãe, companheira, professora.
Envio os dados que ela me deu. Serão mais do que suficientes, creio.
"Maria José Sousa, 46 anos, é professora de Português na Escola Secundária do Cartaxo.
Tem um linfoma não-Hodgkin há sete anos, com várias recidivas que a têm obrigado a fazer quimioterapia frequentemente. Essa situação inviabilizou um auto-transplante de medula óssea, pelo que aguarda pelo aparecimento de um dador compatível.
Como ela, tantas e tantas outras pessoas na mesma situação.
Estar registado como dador de medula óssea significa poder um dia conceder a cura a uma pessoa nessas circunstâncias e, afinal, não custa nada.
Informe-se sobre como se pode tornar dador de medula óssea e dê esse passo. É muito mais simples do que possa imaginar.
Toda a informação necessária no site do Centro de Histocompatibilidade, em http://www.chsul.pt/web/"

Acrescento estes links mas há tantos mais ...

Querido amigo, obrigada pela disponibilidade, amizade e por ser quem é.
Da sua amiga,
M.
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sábado, dezembro 26, 2009

Flores de Inverno. Esperança e resiliência andam de braço dado.


Flores de Inverno. Até nos sítios mais extremos nascem flores. Já vi flores brotarem no deserto. Nos sítios mais inóspitos, é sempre possível sermos surpreendidos com o milagre da vida. Esses encontros improváveis dão-nos aquilo de que mais precisamos quando o Mundo nos foge debaixo dos pés: esperança.

Esperança e resiliência andam de braço dado. São ambas necessárias para resistir à doença e ao infortúnio. Tomara eu que a escola ensinasse as virtudes da esperança e da resiliência. Mas não ensina. E é pena.
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dedicado a uma amiga que não acredita em milagres

com um grande beijinho ..


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quarta-feira, dezembro 23, 2009

ESPERANÇA! Novo tratamento para o linfoma

Uma notícia de Março deste Ano. Uma boa notícia! Mais um avanço da Medicina.
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sexta-feira, dezembro 18, 2009

Parabéns ao nosso "Socialismo e Liberdade ... Não Papo Grupos"

[E vai daí, recebi assim um e-mail:]


Olá , eu sou a Ema , tenho 24 horas de vida, estou quentinha e sossegadinha junto da minha mamã.
Afinal a Vida fora da barriguinha, é muito fácil...estão todos tão felizes à minha volta...
 E EU SOU O ORGULHOSO E BABADO PAI
*****

Parabéns, querido amigo! Parabéns à tua companheira Ana e votos de uma bela vida para a Ema. Nasceu a 15, não foi?

BEM VINDA AO PLANETA, EMA!

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ATENÇÃO CIDADE DO PORTO


A Carmen é LIIIIINNNDAAAA!

Dia 20 de Dezembro, ACÇÃO PLENA NA VOSSA CIDADE
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quarta-feira, dezembro 16, 2009

Um amigo meu tem leucemia há dez anos, faz tratamentos de quimio mas foi connosco a Berlim


Tenho um amigo que luta contra a leucemia há dez anos. Fez incontáveis tratamentos de quimioterapia. Nunca lhe faltou a vontade de viver. Quando viajamos para fora do país, ele é sempre o mais alegre do grupo. No mês passado, fizemos uma viagem a Berlim. E ele foi o que melhor aguentou as caminhadas pela cidade. Tinha acabado de fazer um ciclo de quimio. Tinha a cara inchada da cortizona. Deu um exemplo de tenacidade e resiliência. Estamos a preparar nova viagem a Nova Iorque em Abril. Somos um grupo de 14 professores. Temos aprendido muito com ele.
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segunda-feira, dezembro 14, 2009

Uma for de Inverno


Fiz esta foto esta manhã. Lembrei-me da Margarida Az, de Canon na mão, em plena Avenida da Liberdade, numa célebre manifestação de professores que juntou 100 mil de todo o país. E cliquei na minha Olimpus. Se esta flor der um pouco de alegria e de esperança a quem este blogue quer servir, ficarei satisfeito.
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Amor é...

Imagem daqui
Amor é ter uma filha, a melhor filha do mundo, que se dirige à directora da escola onde leccionamos e lhe pede para accionar uma campanha de solidadriedade para connosco.
Obrigada, meu amor!

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade
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domingo, dezembro 13, 2009

SORRISO


Se dos quase mil visitantes deste blogue, apenas um se tiver tornado dador de medula, a tarefa não terá sido em vão! E nós poderemos dizer "OBRIGADO"!
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sexta-feira, dezembro 11, 2009

CMP - Esperança.

Imagem aqui


The Champalimaud Foundation has commenced its research in cancer by launching the Champalimaud Metastasis Programme in collaboration with some of the world’s leading centres of research and learning.
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Vencer o cancro.



Os sinais de alarme.
O diagnóstico.
Os tratamentos.

Não é fácil enfrentar a doença.
Só a palavra assusta!
Mas na palavra também há esperança.
E na doença uma nova vida!

Vencer o Cancro: os testemunhos, a experiência de quem consegue seguir em frente!

Ao longo de dez programas é fornecida informação útil sobre a doença oncológica.
O diagnóstico, o tratamento, a investigação científica assim como a luta de médicos e doentes têm lugar de destaque neste formato.
Um programa que numa linguagem acessível, mas rigorosa do ponto de vista médico, pretende combater os mitos e preconceitos da doença.
É para a SIC Notícias e para todas as empresas que se associam a este programa um projecto de grande responsabilidade social.
Nesta segunda edição mantém-se o apoio científico da Fundação Champalimaud, IPATIMUPe Sociedade Portuguesa de Oncologia.
Para a autora e coordenadora, a jornalista Lúcia Gonçalves, “demonstrar que é possível viver com cancro continua a ser um desafio para toda a equipa que trabalha neste projecto. A reacção de doentes, famílias e profissionais de saúde à primeira edição superaram as nossas expectativas. O público identificou-se com o espírito do programa. A melhor forma de combater a doença é estar informado.”
Nesta segunda edição “Vencer o Cancro” vai falar sobre: estômago, pâncreas, fígado, cancro da cabeça e pescoço, dor, Sarcomas, fertilidade, sexualidade e muitos outros temas.
Além de reportagens e da presença de um convidado, destaque também os testemunhos de coragem dos doentes.
 Comentários e sugestões: vencerocancro@sic.pt

SIC sexta-feira após o Jornal da Noite

SIC Notícias Sábado 17h00 (Repetições: Sab 1h30; Dom 10h30, 3h00; Ter 15h30)

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quinta-feira, dezembro 10, 2009

UM MISTO DE DOR E ESPERANÇA

Bonecas que eu roubei aqui para dedicar à Carmen

Hoje, no supermercado, como quem não quer a coisa, abri a revista em que o caso da Carmen aparece detacado na capa e li a entrevista que foi concedida pela mãe da menina. É um misto de dor, dor sem fim, de esperança, de força e de coragem.
Aqui fica o meu sincero desejo para que o futuro reserve algo de bom a esta família!
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terça-feira, dezembro 08, 2009

Solidariedade no Brasil II (esclareça-se!)

Mais um vídeo esclarecedor oriundo do Brasil. Uma reportagem passo-a-passo, esclarecendo todas as dúvidas sobre a doação de medula óssea.
Descontando o vocabulário regional e algumas informações mais específicas do país , as informações deste vídeo são universais, bem como a essência da sua mensagem.
(Lembramos mais uma vez, por exemplo, que o limite máximo de idade para se ser doador em Portugal são os 45 e não os 55 anos).

 
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Solidariedade no Brasil (pensar um pouco não custa)

O video que se segue é uma das centenas ou até milhares de mensagens de solidariedade sobre a importância de ser dador de medula óssea, em Língua Portuguesa. Mas... no Brasil. E em Portugal? Vamos continuar apáticos? Já há muitas campanhas personalizadas, inclusivé de angariação de fundos.

Mas aqui , no "Precisamos de ti",não lhe pedimos dinheiro. Pedimos um pouco do seu tempo, da sua solidariedade e de si. Uma ínfima parte de si,da sua medula óssea, que, tal como o sangue, se regenera no dador.

Nota importante: no video é mencionada a idade limite de 55 anos.Isso é aplicável no país irmão. Em Portugal, os dadores precisam de ter entre 18 e 45 anos...

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MAIS UM ROSTO


Teresa Brissos, uma jovem de 17 anos, sofre de leucemia aguda.
É MAIS UM CASO A PRECISAR DE AJUDA. DA SUA AJUDA!
Podemos seguir o caso da Teresa no blogue oficial DERROTAR A LEUCEMIA
POR CADA CASO COM ROSTO QUE É DIVULGADO, QUANTOS ROSTOS ESTÃO ESCONDIDOS EM CADA CASO?
DOAR MEDULA É UM ACTO DE ALTRUÍSMO E DE SOLIDARIEDADE. INDOLOR E INÓCUO PARA QUEM DOA.

Relembramos como pode obter informação sobre como doar medula AQUI
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domingo, dezembro 06, 2009

Claro que vale a pena ACREDITAR!






Tratar a criança com cancro e não só o cancro na criança!

Este é nosso lema, que espelha o que pretendemos com a nossa Associação.

Todos os anos surgem mais casos de cancro infantil. As crianças com cancro e os seus pais sofrem durante anos psíquica, física e economicamente. A experiência mostra que a solidariedade é um factor de extrema importância para ajudar a minimizar os problemas causados pelos longos e difíceis períodos de tratamento.

Por outro lado, é cada vez maior a percentagem dos que vencem a doença.

Vale a pena ter esperança quando se fala em cancro infantil?
A Acreditar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que pretende ajudar as crianças e as respectivas famílias a superar melhor os diversos problemas que se colocam a partir do momento em que é diagnosticado o cancro, contribuindo para fomentar a esperança.
Há, de facto, razões para fundamentar essa esperança: actualmente, cerca de 70% dos cancros infantis pode ser totalmente curada e cada dia que passa se registam progressos na luta contra a doença.
A Acreditar vive essencialmente dos apoios dos seus associados e amigos, do trabalho de voluntários e de um reduzido corpo de pessoal administrativo que assegura a sua gestão corrente.
O seu trabalho reparte-se por Núcleos Regionais: Norte (Porto), Centro (Coimbra), Sul (Lisboa) e Madeira (Funchal), correspondentes aos centros urbanos onde existem hospitais de oncologia pediátrica.
A Acreditar é membro fundador da ICCCPO (Confederação Internacional das Associações de Pais de Crianças com Cancro).

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sábado, dezembro 05, 2009

RECOLHA DE SANGUE POR CARMENZITA


Menina de quatro anos procura dador de medula

Realiza-se no próximo dia 9 de Dezembro no Novotel em Lisboa, Av. José Malhoa, uma sessão para colheita de medula destinada a salvar a pequena Cármen, que sofre de leucemia amieloblástica aguda.
A mãe da Cármen lança um apelo a todos para que apareçam no local. «Só precisamos de recolher sangue. Não há que ter medo», explica Bela de Nascimento, que espera um gesto solidário do maior número possível de pessoas.
«A nossa vida mudou. Temos de reinventar a nossa vida todos os dias. Tudo gira em volta dela. O que nos vale é a grande força de vontade que ela tem e a sua alegria de viver. Ela dá-me mais força a mim do que eu a ela», conta Bela.
Os sintomas começaram com uma constipação, acompanhada de uma otite e falta de apetite frequente. Os médicos diziam ser normal. «Passou a estar sempre cansada e a vomitar. Diziam não ser grave, mas insisti e tive a confirmação que era leucemia», lembrou Bela.
SOL
Agora, a família espera que o maior número de pessoas acorra ao Novotel para a colheita de medula, que poderá salvar a pequena Cármen.
Aqui fica também o apelo.
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quinta-feira, dezembro 03, 2009

O percurso

Um dia, descobrimos um nódulo. Não. Muitos nódulos, nas axilas foi o meu caso. No dia seguinte estamos no ginecologista, pois o primeiro pensamento vai direitinho para a mama. Andamos meses a tentar descobrir o que seja. Não, está tudo bem. E vimos para casa "descansados"...
Não, não estava tudo bem! Temos a sorte de ter um médico de família interessado e informado. Vai à procura do que será. Logo na primeira consulta lhe dá nome: "A senhora ou tem uma leucemia ou um linfoma." Eu tinha-lhe pedido para ser directo comigo, e ele foi. Estou-lhe grata.
Excluída a leucemia porque os valores do sangue nas análises estavam bem, soube, logo nesse dia, o nome da minha doença "linfoma", só faltava ter as provas científicas que chegaram algum tempo depois.
Imediatamente o caminho foi o da quimio. Nós ficamos nas mãos dos médicos, vemos neles os "salvadores". E regrediu! Imaginam a alegria?
Foi sol de pouca dura... houve uma primeira recidiva e novo tratamento. E regrediu! Mas a alegria já não podia ser a mesma...
E houve nova recidiva... e novo tratamento. Este um malogro.
Experimentemos um tratamento diferente: radioimunoterapia. E regrediu! Mas o sol ainda brilhou menos...
Novo tratamento...
Este será o meu percurso até o meu organismo aguentar...
Maior probabilidade de o sol poder brilhar durante mais tempo ou mesmo de cura? Tansplante de medula óssea.
Nos casos dos linfomas, recorre-se, normalmente, a um tipo de transplante em que é usada a medula do próprio doente que, depois de "tratada", regressa ao seu corpo. Mas a má nova chegaria, assim como quem não quer a coisa... "os transplantadores são da opinião de que a sua medula já não pode ser usada por ter feito quimioterapia demais..." Assim... dito como quem dissessse "hoje não pode ir à horta apanhar feijões..."
Resta-me que apareça um anjo que me guarde... alguém compatível comigo que me possa doar parte de si tão importante para mim.
Resolvi pôr este apelo na minha página do Faceboock e as minhas amigas divulgaram e divulgaram e continuam a divulgar e agora aqui estou eu, a fazer uma coisa que, tempos atrás, para mim, seria impensável: falar sobre o meu caso desta forma...
E, se alguém se inscrever como dador, se não for compatível comigo, que o seja com outra pessoa qualquer, de qualquer parte do mundo. Há por aí tantos como eu!
Para ter informação sobre transplante de medula, pode seguir o link:
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Informação: Ser Dador M.O.


Clique na imagem para ampliar (CEDADE)
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Registo de dadores de Medula Óssea - Uma história de Sucesso na Europa e no Mundo

A primeira transplantação de medula óssea foi efectuada com sucesso em 1956, remontando a 1973 a primeira transplantação com dador não aparentado. Este facto marcou o começo de uma nova era no tratamento de doentes com diferentes patologias que podem ir desde defeitos genéticos até às doenças oncológicas. Com este tratamento aumentou a esperança de vida de muitos doentes com leucemia, algumas anemias e outras doenças hereditárias potencialmente fatais.

Para que se possa fazer uma transplantação de medula óssea é contudo necessário que haja identidade a nível genético entre o dador e o receptor. Ou seja, é necessários que sejam iguais num sistema de antigénios tecidulares designados por HLA (do inglês Human Leucocyte Antigens ou antigénios leucocitários humanos, como se diria em português).

Acontece contudo que existem 6 antigénios diferentes, cada um com dezenas de variantes, e que se combinam entre si de diferentes maneiras, pelo que a probabilidade de haver um dador igual fora dos familiares é muito difícil.

Actualmente a transplantação de medula óssea é uma prática corrente mas só cerca de 25% dos doentes têm um dador familiar compatível. Restam assim os outros 75% que têm de recorrer a dadores não aparentados.

Apesar destes seis marcadores parecerem um número pessoal de lotaria, com os esforços conjuntos levados a cabo pelos responsáveis de vários países aumentou-se a possibilidade efectiva de se encontrarem dadores compatíveis com os doentes. Para isso contribuiu a criação em cada País Registos de Dadores Voluntários de Medula Óssea.

A transplantação de medula óssea com dadores não aparentados aumentou nos doentes a taxa de sobrevivência de 30% para 80%.

Para muitos doentes a transplantação de medula óssea é efectivamente a única possibilidade de cura e de vida e depende da disponibilidade de todos os que se inscrevem nos registos nacionais e internacionais.


 
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quarta-feira, dezembro 02, 2009

Haja memória

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Por favor, ajudem. Não tomem este blogue como 'outro' qualquer. é sobre pessoas com leucemia que precisam de ajuda concreta.

Muito me admirou não ter tido resposta a alguns convites que fiz mas lá está ... nem todos temos tempo para ajudar algumas pessoas. Estou irritada e tenho esse direito. Vou continuar a convidar amigos :))) Não desisto!

Muito me admira não saber quem, objectivamente, vai doar medula. Adorava poder publicar neste blogue o nome e palavras das pessoas que querem efectivamente ajudar. Incluo quem não pode doar medula mas que muito gostaria ... como eu. Não tenho mais de 45 anos. Apenas tive cancro.

Reflictam se quiserem, não leiam, zanguem-se ... não me importa mais nada do que sensibilizar pessoas para a questão SIMPLES que é doar medula e salvar a vida de pessoas!!!

Zé, ajudaste-me imenso e adoro-te. Desculpa-me pelas palavras duras mas ... já percebi que nem aqui podemos estar com a candura que desejamos e na qual nos relacionamos.  É e será uma luta até teres o teu transplante.

Abram os olhos!!!! Mexam-se!!!!
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terça-feira, dezembro 01, 2009

Lance Armstrong - um exemplo de VIDA


Imagem em http://thenastyboys.files.wordpress.com/2008/09/lance_armstrong1.jpg


Lance's story
At age 25, Lance Armstrong was one of the world's best cyclists. He proved it by winning the World Championships, the Tour Du Pont and multiple Tour de France stages. Lance Armstrong seemed invincible and his future was bright.

Then they told him he had cancer.

Next to the challenge he now faced, bike racing seemed insignificant. The diagnosis was testicular cancer, the most common cancer in men aged 15-35. If detected early, its cure rate is a promising 90 percent. Like most young, healthy men, Lance ignored the warning signs, and he never imagined the seriousness of his condition. Going untreated, the cancer had spread to Lance's abdomen, lungs and brain. His chances dimmed.

Then a combination of physical conditioning, a strong support system and competitive spirit took over. He declared himself not a cancer victim but a cancer survivor. He took an active role in educating himself about his disease and the treatment. Armed with knowledge and confidence in medicine, he underwent aggressive treatment and beat the disease.

During his treatment, before his recovery, before he even knew his own fate, he created the Lance Armstrong Foundation. This marked the beginning of Lance's life as an advocate for people living with cancer and a world representative for the cancer community.

Lance Armstrong's victories in the 1999-2005 Tours de France are awe-inspiring, but the battle against cancer has just begun-not just for him, but for all cancer survivors and people just like him who think cancer could not affect them. He plans to lead this fight, and he hopes that you join him. This is a life he owes to cancer. This is his choice to live strong.
Fonte: http://www.livestrong.org/site/c.khLXK1PxHmF/b.2660611/k.BCED/Home.htm
 
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Estou aqui

Imagem que retirei daqui

Como uma flor que desabrocha
A minha alma abre-se
Pronta para a vida.

Alma minha!
Faço-te festas numa carícia profunda,
A ti, que quase disseste num vão de sombra
"Aqui jaz aquela que podia ter sido."

Tu, aquela que eu sou.
Existes
E isso me basta
Para um sorriso eterno.



Obrigada aos meus amigos, a alguns dos quais apenas lhes imagino o rosto!
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Há limites para tudo e agora queremos a cura!

A história de uma professora que luta contra um linfoma, mas que encontra a maior fonte de força quando está com os alunos
Por: Filipe Caetanoemailmais artigos deste autor
"Maria, vamos chamar-lhe assim, manteve a doença em segredo durante seis anos. O linfoma não lhe atrapalhava o trabalho, antes pelo contrário, dava-lhe força para ajudar cada vez mais os seus alunos a superar-se. Conseguiu, e não precisou da ajuda de ninguém, até porque o reconhecimento pelo bom trabalho nunca apareceu, mesmo quando ainda a consideravam «normal».
Professora de português no 12º ano, viu alunos seus entre os melhores do país, com notas que quase rebentaram a escala. Na sala de aula não havia diferenças, apenas prazer. Nunca pensou em desistir, apesar de ter direito a baixa médica. «Como poderia deixar de dar aulas se é isso que me dá ainda mais força?». Força, nada poderia caracterizar melhor esta mulher: «Sinto-me bem dentro da sala de aula. Estou bem é com os alunos».
Maria sabe o que é trabalhar com jovens. Tem cinco turmas, cerca de cem alunos. Há pouco tempo, resolveu tornar pública a sua história, ainda que ao PortugalDiário tenha pedido para manter a identidade sob reserva. Quem a conhece saberá quem é, não é necessário revelar muito mais do que isso. Os factos, por si só, já são relevantes.
Na escola, poucos conheciam a sua doença. Preservou o segredo e recorreu à imaginação para esconder os efeitos da quimioterapia. Durante nove meses usou peruca e lenços, faltando apenas nos dias em que tinha de fazer tratamentos. Não quis que tivessem pena dela, nem que lhe dessem «pouco tempo de vida». Preferiu continuar a lutar.
Apenas lhe interessavam os alunos, «vinte e tal juízes por sala, os mais rigorosos de todos», que serviam de «equilíbrio». Lá dentro, o cancro «desaparecia». «Todos os seus alunos de 12º ano obtiveram classificação positiva no exame. A mais alta foi 19,6. Ainda hoje guarda o jornal onde tal está referido, foram quatro ou cinco alunos, a nível nacional, que se aproximaram do 20. A média, essa foi superior à nacional», referiu, no seu testemunho pessoal.
«Estou-me borrifando»
«A vida ensinou-me a mudar a perspectiva das coisas. Passei a viver a curto prazo, dia-a-dia». Diz que se chegar à reforma já será uma «benesse», o que não a impede de se indignar com a inveja e falta de reconhecimento alheios.
Com a progressão na carreira, chegou a professora titular. «Tive a sorte de ocupar cargos que me deram pontos e, curiosamente, entre esses pontos estão o reduzido número de faltas que dei. Foram muito poucos e só quando estritamente necessário. Este novo processo não avalia o trabalho feito nas salas de aula, por isso estou-me borrifando para as grelhas. Os alunos, as aulas, essas são as minhas prioridades», contou, revelando ter recusado sempre cargos de coordenação, por não se sentir capaz de avaliar colegas. «Estou na escola para avaliar alunos».
Frontalmente contra o actual regime de avaliação dos professores, «porque coloca colegas contra colegas», Maria ergue mais uma bandeira na sua vida: «Hei-de lutar até ao fim contra este estado de coisas, sempre e enquanto puder!»"
 Fonte: IOL Diário, 29-09-2008
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