segunda-feira, novembro 30, 2009

Lições de vida ..

.. que é pena não tenhamos sempre presentes.. desvalorizar os grãos de areia que deixamos tolher-nos o coração e a alma..

Conheço, conheci pessoas com cancros vários, uma delas chegou a ser um 'caso de estudo' no IPO de Lisboa, de tal forma curava um e era pouco depois assaltada por outro.

Numa das últimas vezes que falei com ela, disse-me ao telefone: "ontem estive numa festa e dancei, dancei, dancei, fui a última a sair!"

Da Eneida guardo uma memória tão viva como se ela ainda estivesse por aqui, tal a energia que transmitia, o gosto de viver, a força com que lutou contra os seus vários cancros. Inquebrantável e bem disposta como poucos. Lembro-me dos carnavais que passei em Tavira - era sempre ela que nos puxava a todos, que nos punha a desfilar, nos fazia os fatos de mascarados.

Só não tenho mais saudades porque a imagino ainda, na sua casa no campo, cuidando dos muitos gatos e cães a que deram abrigo, ela e o Mário; ou fazendo coisas em barro, plantando, pintando, refilando muito - querida, querida Eneida ...

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O caminho da esperança



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University of Texas M.D. Anderson Cancer Center - o melhor hospital do mundo



Imagem em http://www.texasexplorer.com/medskyline.jpg

Este hospital é considerado o melhor hospital do mundo no campo do tratamento do cancro. Nele, muitos doentes voltam a sorrir e a acreditar...

Para mais informações, ver o site http://www.mdanderson.org/

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domingo, novembro 29, 2009

Exemplos de esperança


Menino britânico sobrevive a duas leucemias e três transplantes
"Um menino britânico de dez anos, portador de uma síndrome rara, conseguiu sobreviver duas vezes à leucemia e também a três transplantes de medula e a cinco hemorragias cerebrais. (...)" (Notícias sobre o câncer)
Fonte: Globo.com Médico chegou a dar a Oscar Parry apenas 10% de chance de sobreviver.

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resposta a convite


Cá estou eu!
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Doadores de medula óssea - “Uma picada que sabe bem”

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Imagem: Diário de Coimbra
Legenda: Luta desesperada de Fábio para vencer a leucemia serve para desmistificar medo que ainda existe de ser dador de medula
"Cinco minutos. Nem mais um segundo. Foi quanto tiveram de dispor do seu tempo as 220 pessoas que ontem responderam ao apelo desesperado dos pais do Fábio e se deslocaram ao Centro de Histocompatibilidade do Centro para tentar ser o dador compatível que este jovem de 17 anos, natural de Vila Nova de Anços, com leucemia, tanto precisa.
A desculpa de falta de tempo, que quase todos usamos, no nosso complicado dia-a-dia, não pode, portanto, ser utilizada para não participar. Nem mesmo o receio que esta ideia de ser dador de medula ainda provoca em muitas pessoas menos informadas. Inscrever-se como dador resume-se, nesta primeira fase, a responder a um formulário, a alguns segundos de conversa com um médico e, depois, a uma simples recolha de sangue, exactamente igual a quando fazemos análises ou queremos saber o nosso grupo sanguíneo.
Isto tudo, com uma “pequena/grande” diferença: «é uma picada que sabe bem». Porque é um acto de solidariedade. De amor. E, especialmente, porque é uma “picada” que pode vir a salvar uma vida. A do Fábio ou a de qualquer outro doente, em todo o mundo que, neste momento, esteja na mesma luta desesperada por encontrar um dador compatível para continuar a usufruir da vida.
O Fábio e a sua luta contra a doença justificou a abertura do Centro de Histocompatibilidade a um sábado, mas os dados de todas as pessoas que ontem se inscreveram, muitas motivadas pela história deste jovem, passam a fazer parte de uma base de dados informática nacional e internacional, o que significa que qualquer um destes 220 pode vir a salvar a vida de alguém – a do Fábio ou de qualquer outra pessoa – em qualquer parte do Mundo.
«É uma probabilidade muito baixa. O caso do Fábio, que é o rosto desta campanha, é um paradigma disso mesmo. Mas é preciso que as pessoas desmistifiquem este acto e olhem para ele como um gesto solidário para salvarmos a vida de outros rostos, que não conhecemos», adianta Maria Luísa Pais, directora do Centro de Histocompatibilidade do Centro.
Foi com esse espírito, quase de missão, que Francisco se deslocou ontem àquele centro, instalado no edifício à entrada dos HUC. Há muito tempo que pensava em inscrever-se. Foi adiando. Nem foi o desconhecimento que o fez adiar esta vontade de ajudar porque «já sabia que era um processo fácil», adianta. Agora também já não importam as razões, porque, como confessa, espera apenas pelo dia de ser chamado para ser dador de alguém. «Esse processo já não conheço, mas espero sinceramente vir a conhecer», continuou este gestor de produto, de 32 anos, residente em Coimbra.
Avioneta foi “clique” para (alguns) indecisos
Nem toda a gente é como o Francisco. Muita gente continua a ter uma imagem terrífica da palavra medula. Muita gente continua a desconhecer como é inscrever-se como dador. E acaba por não o fazer por receio. Era o que acontecia com a Sílvia Coelho, bancária, de Coimbra. «Pensava que era uma coisa complicada», confessa, enquanto preenche o formulário, juntamente com Ricardo Correia, auditor comercial, que se deslocou com ela ao centro.
Conhecer a história do Fábio, dar um rosto a um sofrimento que pertence a milhares de pessoas em todo o mundo, fê-la pensar na possibilidade de um dia poder ser ela ou alguém seu conhecido a precisar de ajuda. Ver ontem a voar pelos céus da cidade uma avioneta a recordar que o Centro de Histocompatibilidade estava de portas abertas para quem quisesse ajudar este jovem de 17 anos ou qualquer outro doente, foi o “clique” que precisava para participar. No final, a conclusão foi a óbvia: «não custa absolutamente nada», garante.
Mais de 200 pessoas tiveram ontem um “clique” igual ao da Sílvia. Não foi a enchente de há um ano atrás, quando, também a um sábado, com a história do Fábio a servir de mote a uma campanha de angariação de dadores de medula, o centro abriu portas para receber 800 inscrições e engrossar a base de dados de possíveis dadores. Ontem de manhã, terão sido cerca de uma centena, «a conta-gotas», a fazer recolha de sangue e à tarde, mesmo sem filas ou atropelos, não parava de entrar gente para tentar ajudar.
De todas as idades, de todos os estratos sociais, sem quaisquer outras intenções que não sejam tentar que este jovem de 17 anos e a sua família recuperem a esperança e o sorriso. «É mais uma esperança que se abre», desabafa, sem perder a fé, Isabel Mendes, mãe do Fábio, anónima, quase envergonhada, a um canto do hall de entrada do Centro de Histocompatibilidade, em sinal de agradecimento por todos quanto dispuseram de cinco minutos de um sábado em nome do seu filho.
A campanha decorreu ontem. Mas o Centro de Histocompatibilidade do Centro está aberto todos os dias úteis – na Praceta Professor Mota Pinto, no edifício à entrada dos HUC - para quem, tocado pela história de este ou de outros “Fábios”ou consciente de que, um dia, podemos ser nós a precisar, se queira inscrever como dador de medula. Basta que tenha entre 18 e 45 anos, que seja saudável, que tenha mais de 50 kg, que nunca tenha recebido uma transfusão de sangue… e que possa dispor de cinco minutos do seu preciso tempo. Como vê, não custa nada." (Diário de Coimbra, 2009-11-29 00:37:00)
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sábado, novembro 28, 2009

"Vamos contribuir para a causa do Mauro" (Hurtiga)

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BPI - 0010.0000.43753910001.70  
"A família do jovem Mauro Filipe, de Vila Real, que há três anos combate uma leucemia, lançou uma campanha de angariação de fundos para experimentar um tratamento em França depois do IPO ter-se recusado a responsabilizar-se pelo processo.

O tratamento foi sugerido pelos médicos que o seguem no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, só que a família de Mauro Filipe, que tem 23 anos e é pai de uma menina de 11 meses, diz que não possui possibilidades de pagar e, por isso mesmo, saiu à rua à procura de apoio.

A mãe, Filomena Fidalgo, lamentou que o IPO do Porto se tenha recusado remeter o processo do filho ao serviço nacional de saúde francês, para que o Estado português se responsabilizasse pelo pagamento do tratamento, que custará dezenas de milhares de euros.

Em comunicado oficial enviado à Lusa, o Conselho de Administração da instituição de saúde explicou que o doente " foi tratado no IPO Porto onde recebeu vários tratamentos incluindo transplante de medula, em Consulta de Grupo Multidisciplinar foi proposto para tratamento paliativo".

A administração do IPO Porto disse ainda que "o envio de doentes para o estrangeiro pagos pelo estado Português está legislado para situações em que não existam meios de tratamento no país, o que obviamente, não é o caso", tendo acrescentado que "é legítimo da parte do doente procurar tentativas de tratamento, não sendo no entanto, legítimo ser o Estado Português ou o IPO Porto a financiar as deslocações". 

A confirmação da doença de Mauro chegou poucos dias antes do Natal de 2006. Três anos depois o jovem já fez dois tratamentos que provocaram a remissão da leucemia. 

Neste Verão, Mauro fez um transplante de medula óssea e ficou curado, mas por apenas mais três meses.
Agora, aconselhado pelos seus médicos, o jovem vê com esperança um tratamento num hospital universitário, localizado nos arredores de Paris, que "já teve sucesso em vários doentes". 

"Em Portugal, os médicos já não têm mais nada para me oferecer no que diz respeito a tratamentos com fins curativos", referiu Mauro Filipe à Lusa.Por se tratar de uma doença de progressão muito rápida, é já no dia 13 de Novembro que o jovem vai ter a primeira consulta em Paris com os médicos franceses. 

Familiares e amigos de Mauro estão a desenvolver uma campanha com a distribuição de panfletos e de pequenos mealheiros para a angariação de fundos pelas várias lojas comerciais e organizações de Vila Real, bem como a venda de rifas e a abertura de uma conta bancária onde poderão ser depositados os donativos (BPI - 0010.0000.43753910001.70)." 
Fonte/s - VADE RETRO @ VAMOS CONTRIBUIR PARA A CAUSA DO MAURO) apud JN, 2009-11-06
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O que é a medula óssea?

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Locais onde se pode efectuar o teste para dador de medula

Os locais onde poderão efectuar o teste são os seguintes:

Pcta Prof. Mota Pinto - Edf. São Jerónimo, 4º
Apartado 9041
3001-301 Coimbra
Tel: 239480700/719
http://www.histocentro.min-saude.pt/contactos.asp
(depois de passar o portão principal dos HUC, é o edifício logo à esquerda. Se disserem que se vão inscrever como dadores podem estacionar no parque com cancela nas traseiras - onde é a entrada para o Centro)
Centro de Histocompatibilidade do Norte
Pavilhão "Maria Fernanda"
Rua Roberto Frias
4200-467 Porto
Telefone: 22 5573470
http://www.chnorte.min-saude.pt/cedace.php

Centro de Histocompatibilidade do Sul
Hospital Pulido Valente,
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 Lisboa
Telefone: 21 7504152
http://www.chsul.pt/
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